sexta-feira, 8 de maio de 2009

ORIGEM DOS DOGMAS E INOVAÇÕES DA IGREJA CATÓLICA ROMANA


Síntese Histórica por Ordem Cronológica

310 A.D - Começa a vida monástica por Antônio de Alexandria, no Egito, mas esses primeiros monges procuravam no trabalho comum que faziam, o seu próprio sustento.

370 - Principia o uso dos altares e valas, pelo fim do III Século. O Culto aos Santos foi introduzido por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianeno. Também apareceu pela primeira vez o uso de incenso e turíbulo na igreja, pela influência dos prosélitos vindos do paganismo.

400 – Paulino de Nóia ordena que se reze pelos defuntos, e ensina o sinal da cruz deito no ar.

590 - Gregório o Grande, origina o purgatório.

607 – O assassino imperador Phocas dá ao bispo de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade, depois do II Concílio de Constantinopla.

609 - Origina o culto a virgem Maria, obra de Bonifácio IV. E a invocação de santos e anjos é posta como lei pela igreja.

758 – Cria-se a confissão auricular pelas ordens religiosas do oriente.

787 – No segundo Concílio de Nicea convocado as instâncias da infame imperatriz Irene, foi estabelecido o culto ás imagens e a adoração da cruz e relíquias dos santos.

795 - O incenso foi posto por lei nas cerimônias da igreja por Leão III.

803 – Foi criada a festa da assunção da virgem pelo Concílio da Maguncia.

818 – Aparece pela primeira vez nos escritos de Pascácio Radberto, a doutrina da transubstanciação e a missa.

884 – O papa Adriano III aconselha a canonização dos santos.

998 – É estabelecida a festa dos mortos, Dia de Finados, por Odilon.

1000 – A confissão auricular generaliza-se e os ministros da igreja arrogam para si o celébre “ego de absolvo”. A missa passa a se chamar sacrifício e organizam-se as primeiras peregrinações, romarias.

1003 – O papa João XIV aprova a festa das almas que Odilon criara primeiro.

1059 - Nicolau II cria o colégio dos Cárdias “conclave”.

1074 - O papa Gregório VII, decreta obrigatório o celibato dos padres.

1076 - É decretada a infalibilidade da igreja pelo mesmo papa.

1090 – Pedro, o ermitão, inventa o rosário.

1095 – Urbano II cria as indulgências plenárias. (a igreja passa a vender o perdão pelos pecados)

1125 – Aparece pela primeira vez nos cânones de Leão, a idéia da imaculada conceição de Maria, porém Bernardo de Clairvaux refutou tal idéia.

1164 – Pedro Lombardo inumera 7 sacramentos; enquanto que, Jesus Cristo ordenara apenas dois. (a ceia e o batismo)

1200 - O Concílio de Latrão impõe a transubstanciação e a confissão auricular.
Transubstanciação é a conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração. É adotada pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana.
A crença da transubstanciação se opõe à da consubstanciação, que prega que o pão e o vinho se mantêm inalterados, ou seja, continuam sendo pão e vinho.
confissão auricular: é definida no Catecismo Católico Romano da seguinte forma: É contar os pecados a um sacerdote autorizado com o propósito de receber perdão. Este sacerdote tem poder para perdoar pecados por causa da sua ordenação. Após a confissão ser ouvida é julgada e o sacerdote tem poder para indicar a penitência (castigo) ou a absolviação.

1227 – Entra a campainha na missa, por ordem de Gregório IX.

1229 – O Concílio de Toulose estabelece a inquisição, que foi confirmada em 1232 por Gregório X, e logo entregue aos dominicanos. Este mesmo Concílio proíbe a leitura da Bíblia ao povo.

1264 – Urbano IV determina pela primeira vez a festa do corpo de Deus,”Corpus Cristh”

1300 – Bonifácio VIII ordena os jubileus.

1311 – Inicia-se a primeira procissão do Santo Sacramento.

1360 – Começa a hóstia a ser levada em procissão.

1414 – O Concílio de Constança definiu que na comunhão ao povo deve ser dada a hóstia somente, sendo que o cálice reservado para o padre. Os Concílios de Pisa, Cosntança e Basiléia declaram a autoridade do Concílio Superior a autoridade do papa.

1438 – O Concílio de Florença abre a porta do purgatório, que Gregório,o grande, havia anunciado.
(A existência do Purgatório foi teorizada no pontificado do Papa Gregório I, em 593, com base no livro de 2º Macabeus 12.42-46 (que foi considerado apócrifo pelos líderes da Reforma Protestante, dez séculos depois). O Concílio de Florença, realizado em 1439, aprovou a doutrina, que foi confirmada depois no Concílio de Trento, em 1563. A Igreja Católica também se baseia em alguns trechos dos Evangelhos, que sugerem a existência de penas de gradações variadas, não-eternas, para justificar a existência do Purgatório.)

1563 – O Concílio de Trento definiu que a tradição é tão valiosa quanto a Palavra de Deus. E aceitou os livros apócrifos como canônicos.

1854 - Pio IX proclama o dogma da imaculada conceição de Maria.

1870 – O Concílio do Vaticano, declara a infalibilidade do papa.

Fonte: CHRISTIAN TRIUMPH COMPANY / 909 Bluntzer Street – Corpus Criti – Texas. EUA.


Em Cristo Jesus
Marcos R.