sábado, 6 de dezembro de 2008

Igrejas também morrem


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Um amigo esteve na Inglaterra à serviço e relatou-me o que está acontencendo por lá, em relação à Igrejas Protestantes.

O texto abaixo relata bem esta situação, desconhecida pela maioria dos cristãos no Brasil.

Na Inglaterra, entrei em um salão de snooker sentindo náuseas. A vertigem que invadiu meu corpo foi diferente de tudo que já sentira antes. As mesas verdes espalShadas pelo largo espaço lembravam-me um necrotério.
Eu explico o porquê. Aquele salão havia sido a nave de uma igreja, que definhou através dos anos, até ser vendido. O pastor que me levou nessa insólita visita relatou que na Inglaterra há um grande número de igrejas que morreram lentamente. Devido aos altos custos de manutenção, só restava ao remanescente negociá-las. Os maiores compradores, segundo ele, são os muçulmanos, donos de lojas de antigüidades e, infelizmente, de bares e boates. Vendo o púlpito talhado em pedra com inscrições de textos bíblicos, "Pregamos a Cristo crucificado"; "O sangue Cristo nos purifica de todo pecado", voltei no tempo e lembrei-me de que aquela igreja, fundada durante o avivamento wesleyano, já fora um espaço de muita vitalidade espiritual. As placas de granito e mármore, ainda fixadas nas paredes, mostravam que naquele altar,então balcão do bar, pregaram pastores e missionários ilustres. Imaginei aquele grande espaço, hoje cheio de homens vazios, lotado de pessoas ansiosas por participarem do mover de Deus que varria toda a Inglaterra. Perguntei a mim mesmo: "o que levou essa congregação a morrer de forma tão patética?". Nesses meus solilóquios, pensei no Brasil. Semelhantemente ao avivamento wesleyano, experimentamos um crescimento numérico nas igrejas brasileiras. Há uma efervescência religiosa em nosso país. As periferias das grandes cidades estão apinhadas de templos evangélicos, todos repletos. Grandes denominações compram estações de rádio e televisão. Cantores evangélicos gravam e vendem muitos CD’s. Publicam-se revistas e livros. Comercializam-se bugigangas religiosas nas várias livrarias, que também se multiplicam, interligadas pelo sistema de franquias. Por outro lado, diferentemente do que aconteceu na Inglaterra, o despertamento religioso brasileiro tem uma consistência doutrinária rala, demonstra pouca preocupação ética e um mínimo de impacto social.

Os desdobramentos destas constatações são preocupantes. Se, com toda a firmeza doutrinária, ética e disciplina anglo-saxônica aquelas igrejas morreram, o mesmo pode acontecer no Brasil? Infelizmente sim. As razões que implodiram inúmeras congregações européias, obviamente são diferentes. Lá, houve um forte movimento anti-clerical motivado pela secularização do Estado e das universidades. A teologia liberal minou o ânimo evangelístico e os processos de institucionalização do que era apenas um movimento jogaram a última pá de cal nos sonhos dos antigos avivalistas ingleses.

Quais os perigos que ameaçam o futuro do movimento evangélico brasileiro? Alguns já se mostram de forma exuberante.

A trivialização do sagrado

Visitar qualquer igreja evangélica no Brasil é oportunidade para perceber uma forte tendência teológica e litúrgica na busca de uma divindade que se molde aos contornos teológicos dessa igreja e que ofereça apoio aos anseios e caprichos pessoais. Faltam temor e espanto diante de Deus. O único medo é o do pastor: de que a oferta não cubra as despesas e os seus planos de expansão. A cultura evangélica nacional está fomentando uma atitude muito displicente quanto ao sagrado. O deus que está a serviço de seu povo para lhes cumprir todos os desejos certamente não é o Deus da exortação de Hebreus 12.28-29: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor". O tom de voz exigente e determinante como se fala com Deus hoje deixa a dúvida quanto a quem é o senhor de quem. As experiências que só geram arrepios pelo corpo são relatadas como se Deus fosse apenas um estimulante químico. Certos pastores dizem falar e ouvir a voz de Deus — para serem contraditos pelas suas próprias falsas profecias — sem levar em conta que "Deus não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão". Os milagres, aumentados pela manipulação, revelam uma falta de temor. O descaso com o sagrado é uma faca de dois gumes. Se, por um lado, demonstra grande familiaridade, por outro, gera complacência. Complacência e enfado são sinônimos entre si. Se nos acostumarmos com o mistério de Deus e trivializarmos sua presença, acabaremos colocando-o na mesma categoria de nossos encontros mais corriqueiros, daqueles que podem ser adiados ou não, dependendo de nossas conveniências. Acabaremos entediados de Deus.

O esvaziamento dos conteúdos

Uma das marcas mais patéticas do tempo em que vivemos é a repetição maçante de jargões nos púlpitos evangélicos. Frases de efeito são copiadas e multiplicadas nos sermões. Algumas, vazias de conteúdo, criam êxtases sem nenhum desdobramento. Servem para esconder o despreparo teológico e a falta de esmero ministerial. Manipulam-se os auditórios, eleva-se a temperatura emotiva dos cultos, mas não se cria um enraizamento de princípios. Gera-se um falso júbilo, mas não se fornecem ferramentas para criar convicções espirituais. Hannah Arendet, filósofa do século XX, ao comentar sobre o fato de que Eichmann, nazista, braço direito de Hitler, respondeu com evasivas às interrogações do tribunal de guerra que o julgava sobre seus crimes, afirmou: "Clichês, frases feitas, adesões a condutas e códigos de expressão convencionais e padronizados têm a função socialmente reconhecida de nos proteger da realidade, ou seja, da exigência de atenção do pensamento feita por todos os fatos e acontecimentos".

Qual será o futuro dessa geração que se contenta com um papagaiar contínuo de frases ocas que só prometem prosperidade, vitória sobre demônios e triunfo na vida?

A mistura de meios e fins

Por anos, combateu-se a idéia de que os fins justificavam os meios, porque essa premissa justificava comportamentos aéticos. Hoje, o problema aprofundou-se. Não se sabe mais o que é meio e o que é fim. Não se sabe mais se a igreja existe para levantar dinheiro ou se o dinheiro existe para dar continuidade à igreja. Canta-se para louvar a Deus ou para entretenimento do povo? Publicam-se livros como negócio ou para divulgar uma idéia? Os programas de televisão visam popularizar determinado ministério ou a proclamação da mensagem? As respostas a essas perguntas não são facilmente encontradas. Cristo não virou as mesas dos cambistas no templo simplesmente porque eles pretendiam prestar um serviço aos peregrinos que vinham adorar no templo. Ele detectou que os meios e os fins estavam confusos e que já não se discernia com clareza se o templo existia para mercadejar ou se mercadejava para ajudar no culto. A obsessão por dinheiro, a corrida desenfreada por fama e prestígio, a paixão por títulos, revelam que muitas igrejas já não sabem se existem para faturar. Muitos líderes já não gastam suas energias buscando um auditório que os ouça, mas procuram uma mensagem que segure o seu auditório. A confusão de meios e fins mata igrejas por asfixia.

O livro do Apocalipse mantém a advertência, muitas vezes desapercebida, de que igrejas morrem. As sete igrejas ali mencionadas, inclusive a irrepreensível Filadélfia. Acabaram-se. Resumem-se a meros registros históricos. Não podemos achar abrigo na promessa de Mateus 16, de que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, para justificar qualquer irresponsabilidade. O livro do Apocalipse adverte: "Lembra-te, pois, de onde caíste arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas" (Ap 2.5).

Crescer numericamente não imuniza a igreja de perigos. Pelo contrário, torna-a mais vulnerável. Resta perguntar: Será que agora, famosos e numericamente profusos, não estamos precisando de profetas? Será que o tão propalado avivamento evangélico brasileiro não necessita de uma Reforma? Aprendamos com a história. Um pequeno desvio hoje pode tornar-se um abismo amanhã. Imaginar que podemos condenar nossas igrejas a se tornarem bares de snooker é um sonho horrível. Porém, se não fizermos algo, esse pesadelo pode se tornar realidade. Que Deus nos ajude.


Em Cristo Jesus
Marcos R

A Armadura de Saul


Chamou-me atenção na clássica estória de Davi e Golias o versículo 38 de I Samuel capitulo 17 "Saul vestiu a Davi da sua armadura, e lhe pôs sobre a sua cabeça um capacete de bronze e o vestiu de uma couraça....Mas Davi tirou tudo aquilo de si" (I Samuel 17 38,39).
A ARMADURA DE SAUL.
Teria ficado Saul bonzinho de uma hora para outra?
A armadura de Saul realmente protegeria o franzino Davi, frente ao gigante Golias?
Ou daria a Davi, somente a aparência de um soldado?
Aos olhos dos homens, aquela armadura seria a proteção mais conviniente para lutar, mas, ela representava o poder de Saul.
As vezes saimos às batalhas da vida, com as armas convinientes dos homens, a soberba, a malícia, a injustiça, a omissão...o silêncio...
Mas Davi nos ensina que se quisermos ser vitoriosos contra os gigantes que nos rodeiam é preciso tirar tudo de isso de nós.
Davi dispensou a "proteção" de uma armadura que lhe daria a aparência de algo que ele não era.
Assim é o poder do homem, aparência.
Esse era o significado da armadura de Saul, APARÊNCIA.
Parece forte, mas não é.
Parece protetora, mas não é.
Assim é o poder do homem.
Parece forte, mas não é.
Parece...
Davi se despiu de tudo aquilo...do poder do homem.
E se valeu "apenas" do poder de Deus.
Assim é o poder Deus.
Parece fraco, mas, não é...
Parece insignificante, mas, não é...
As armas de Deus conduzem a vitória contra o gigante, vocês conhecem a estória.
As armas de Deus, não são e nem nunca foram as armas do homem.
Davi dispensou usar a armadura de Saul, não apenas porque era pesada, ou desajeitada...ele preferiu o PODER DE DEUS.
Em Cristo Jesus
Marcos R.

Eu, você, Sadraque, Mesaque, Abdnego e outros...


Na História dos jovens hebreus lançados na fornalha pelo louco rei Nabucodonosor, podemos extrair algumas verdades bíblicas tremendas para nossa vida...
"Então Nabuconosor se encheu de fúria e transtornado o aspecto de seu rosto contra Sadraque, Mesaque e Abdnego, mandou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Ordenou aos homens mais fortes de seu exército que atassem Sadraque, Mesaque e Abdnego e os lançasse na fornalha de fogo ardente" (Daniel 3 19, 20)
Dizem que a fotografia é eternizar o momento. Não havia, é claro, fotografia nessa época, também não haviam pintores alí naquele local...mas eu gostaria muito de ver eternizado aquele momento.
Uma multidão de joelhos diante de uma estátua de ouro...três jovens em pé...quebro mas não envergo!
Talvez, estivessem alí ajoelhados, aproveitando-se do anonimato da multidão; sacerdotes, levitas, magistrados...onde estariam os profetas??
Oque é isso??? só três?? onde estão os outros??

Efeito dominó, as avessas

Fico imaginando o que se passou pela cabeça, daqueles três jovens...
Certamente um olhou para o outro...e pensou; "se Sadraque se curvar eu não sei não"..."Tomara que o Mesaque não se curve"
E assim por diante...Se você fica em pé eu também ficarei...
Estamos cercados por uma nuven de testemunhas...há que se ter um referencial...você é refencial de alguém, e certamente alguém serve de referencial para você...por isso eu falei dos profetas, magistrados, sacerdotes e levitas. Onde estavam?
Fique de pé!! se você ficar eu fico também!! estamos juntos nessa até o final! e se formos pra fornalha mais UM je juntará a nós!!!
Deus está com você! Deus está comigo! fiquemos de pé! não nos curvemos à este mundo!! Se sofrermos por isso o Filho de Deus se juntará a nós...Ele nos salvará.
Eu, você, Sadraque, Mesaque, Abdnego e tantos outros...com Cristo na fornalha.
Em vez se sermos pedra de tropeço...que sejamos instrumento de Deus para que outros, olhando o nosso exemplo em Cristo...
TAMBÉM TENHAM A OUSADIA DE FICAR DE PÉ.
Em cristo Jesus e em pé.
Marcos R.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

aqueles que assumiram um compromisso com Deus.

Deus tá fazendo uma obra incrível no meio dessa galera....
Vc pode fazer parte de tudo isso também...
Eu acredito nessa galera. O Apostólo João também...
"Eu vos escreví jovens, porque sois fortes, a Palavra de Deus está em vós... e já vencestes o maligno." I João 2; 14.
C

OBSCURANTISMO EVANGÉLICO - Contradições de Nosso Povo -

"O principal fruto que as igrejas legalistas tem conseguido é magoar
as ovelhas e fazer crescer ainda mais o número de desviados".
A juventude evangélica contemporânea, que assiste na TV as ofertas inovadoras, o marketing das tentações e não se cansa de novidades num ritmo acelerado, dificilmente se concentra com atenção nos cultos repetitivos de algumas igrejas. A liturgia eclesiástica em sua essência, quando não busca um excesso de espiritualidade sem coordenação, sem orientação bíblica, só encontra regozijo quando vem um pregador de fora com testemunho extravagante como do tipo "Já matei mais de mil...", e fora esses espetáculos, a igreja volta se arrastando aos seus Domingos eternos.
Que Deus esteja presente nos cultos, não restam dúvidas. "Onde estiverem dois ou mais..." Prova disso são almas que, pela infinita misericórdia, se convertem em algumas reuniões. A questão em evidência não trata do fato de Deus estar presente ou não, mas do que poderíamos oferecer de melhor para o nosso Deus. A igreja não pode ver tudo pelo ângulo espiritual, visto que ainda estamos no mundo. (Tiago 2:16). Cabe a nós não deixar o peixe fugir da rede.
Isso é responsabilidade da eklésia. "O que ganha almas sábio é".
(Provérbios 11:30).
A comunidade evangélica tem seu nítido objetivo de ganhar as almas que estão perdidas no mundo para a igreja, mas, em alguns casos, parece não haver muito incentivo para mantê-las na igreja. No evangelismo pessoal ficamos perplexos ao entregarmos a maioria de nossos folhetos nas mãos de pessoas que já foram cristãs. Cada um explica-se em mágoas com líderes, mau entendidos, etc. Lá um ou outro desviou-se por nada, quando há um, por demais, é raro. A maioria contesta a maneira como o pastor lhe abordou, discussões por problemas externos, burocráticos, ou até mesmo eclesiásticos.
A igreja parece viver um momento de cada um por si e Deus por todos! O amor, ingrediente indispensável em qualquer convivência, não transmite mais o seu calor no meio de muitos evangélicos (cristãos?). Vive-se muito em prol de si mesmo. As convenções e reuniões de portas fechadas perderam o amor ágape, elo primordial da unidade cristã.
O irmão caído dificilmente é procurado para uma ajuda, um conselho. É bem mais fácil "dedurá-lo" ao pastor. Essas atitudes são tomadas por "santões", que reservam em segredo seus pecados. Atitudes essas que jogam centenas de almas no mundo diariamente. O povo de Deus parece ser o único exército que mata os seus feridos. "O irmão ofendido é mais difícil de conquistar que uma cidade forte". (Provérbios 18:19)
A arcaica e pobre motivação da igreja limita-se aos retiros e excursões, que são, em sua maioria, caros, e ficam para os "filhinhos de papai" da igreja.
Convivemos com uma maioria de irmãos que são da classe média baixa da sociedade. O poder aquisitivo não atende aos convites de passeio da igreja. Resultado: Quem tem dinheiro vai, quem não tem, fica. Ou passa pela prova. A prova consiste em o pastor, à frente da igreja lotada, pedir arrecadação para o irmão fulano "que não pode pagar". Um pouco mais de ética, e ele poupava o
irmão desse vexame. Aliás, essas provas são incríveis: só acontecem na vida dos menos favorecidos. As provas estão em qualquer problema. Numa contestação parece ser mais fácil para o pastor se ver livre do caso atribuindo ao irmão a tirania da provação, e que "depois isso passa!" Nota: Nessa provação filhos de pastores não passam!!!. Problemas que envolvem os poderosos chefões são caso para reuniões à portas fechadas.
Deveria se prestar mais cuidado aos jovens, incentivando, não só com palavras, mas com atitudes. Não somente com cobranças de "doutrinas" de roupas, o que é obra do Espírito Santo. E o mais interessante nessas doutrinas é que implica na salvação até o pastor liberar. Por exemplo, até uns quarenta anos atrás, algumas igrejas proibiam ter televisão; ouvir rádio; beber refrigerantes; mascar chiclete; usar perfume; mulher não podia andar de bicicleta; mulher não podia ser vista conversando com homem algum; o casal de namorado não podia andar de mãos dadas! Calça jeans era sinal de fraqueza e a pessoa estava prestes a sair da igreja. E além do paletó e a gravata, tinha que usar um chapéu! Agora pergunto: Onde foram parar estas doutrinas? Não haviam sermões veementes?! Hoje, nessas igrejas, os problemas são outros, menores, mas não deixam de ser problemas. Ainda há preconceitos a outras denominações. Se numa família de cristãos onde maioria pertence a uma igreja legalista, alguém se converte numa outra denominação, há um certo desprezo, e o único elogio e incentivo que recebe é: "Ao menos
ele não está no mundo...", como se a igreja legalista fosse a mais poderosa! "Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas
todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne." (Colossenses 2: 20-23). A palavra de Deus é clara. Mas parece que vivemos numa era obscurantismo dentro do próprio segmento evangélico! A maioria desses líderes jogam um fardo na ovelha. A bíblia nos adverte: "Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens". (1 Coríntios 7: 23). E há em toda bíblia muitas exortações para não sermos levados por qualquer vento de doutrina.
O amor ao próximo é mais do que uma obrigação da igreja, é a prova de que realmente se pertence a Deus. Não se lê nada na bíblia que se identificaria os discípulos do Senhor Jesus pela roupa, mas pelo amor ao próximo. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". (João 13:35). No convívio interno de muitas igrejas, nem todos são considerados valiosos só porque é "irmão". A aceitação social é concedida com bastante cuidado, na certeza de menosprezar os que não atendam seus interesses. Nem todos são considerados dignos, nem todos são aceitos. Pelo contrário, reservam seus elogios e admiração para alguns poucos escolhidos que foram abençoados com características que consideram de alto valor (leiase
dinheiro). É um sistema perverso. E ainda há os que, sem conhecimento algum da bíblia, vociferam frases conhecidas, do tipo: "Não toqueis nos meus ungidos...Cuidado irmãos, não vamos falar do pastor, é pecado!" Claramente esses casos são o medo de se descobrir o pecado de alguns homens de púlpito, e a frase amedronta até quem tem a verdade para falar. Falar a verdade nunca foi pecado. Nem a bíblia escondeu o pecado de Davi! Então a bíblia está escandalizando Davi?! Quando a bíblia fala de "ungidos" refere-se à reis e príncipes da antiga lei. Nada ali se refere à pastores! Caso contrário, Jeremias estaria cometendo um pecado terrível ao afirmar: "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jer. 23:1) Ali sim, está bem claro aos pastores. Por que quase ninguém prega sobre isso na igreja? É a palavra de Deus?? Ou não??? Ou as passagens do velho testamento só servem para falar do dízimo? Ah, sim, o dízimo pode ser ao pé da letra...Não precisa de definições do hebraico, nem que significa outra
coisa não. É dízimo mesmo e acabou! Depois de Atos 2, da descida do Espírito Santo, todos nós nos tornamos ungidos de Deus. Não há mais acepção de pessoas. "E vós tendes a unção do santo". (1 João 2:20). É por isso que há um grande número de desviados da igreja. Colocam o pastor na posição de ungido especial e coisa e tal, e quando o escândalo estoura na mídia, cai no descrédito. Que a igreja do Senhor Jesus tenha mais amor ao seu próximo. (Quero salientar aos amados leitores que o artigo acima não tende a generalizar a todos os irmãos, mas a refletir no comportamento de alguns cristãos na sociedade).

Denis de Oliveira é Pastor-Presidente das Assembléias de Deus,
Ministério Poder de Deus, RJ.
Bacharel em Teologia pelo IBVE
Missionário pela World Missions Comunity, USA