sábado, 6 de dezembro de 2008

Igrejas também morrem


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Um amigo esteve na Inglaterra à serviço e relatou-me o que está acontencendo por lá, em relação à Igrejas Protestantes.

O texto abaixo relata bem esta situação, desconhecida pela maioria dos cristãos no Brasil.

Na Inglaterra, entrei em um salão de snooker sentindo náuseas. A vertigem que invadiu meu corpo foi diferente de tudo que já sentira antes. As mesas verdes espalShadas pelo largo espaço lembravam-me um necrotério.
Eu explico o porquê. Aquele salão havia sido a nave de uma igreja, que definhou através dos anos, até ser vendido. O pastor que me levou nessa insólita visita relatou que na Inglaterra há um grande número de igrejas que morreram lentamente. Devido aos altos custos de manutenção, só restava ao remanescente negociá-las. Os maiores compradores, segundo ele, são os muçulmanos, donos de lojas de antigüidades e, infelizmente, de bares e boates. Vendo o púlpito talhado em pedra com inscrições de textos bíblicos, "Pregamos a Cristo crucificado"; "O sangue Cristo nos purifica de todo pecado", voltei no tempo e lembrei-me de que aquela igreja, fundada durante o avivamento wesleyano, já fora um espaço de muita vitalidade espiritual. As placas de granito e mármore, ainda fixadas nas paredes, mostravam que naquele altar,então balcão do bar, pregaram pastores e missionários ilustres. Imaginei aquele grande espaço, hoje cheio de homens vazios, lotado de pessoas ansiosas por participarem do mover de Deus que varria toda a Inglaterra. Perguntei a mim mesmo: "o que levou essa congregação a morrer de forma tão patética?". Nesses meus solilóquios, pensei no Brasil. Semelhantemente ao avivamento wesleyano, experimentamos um crescimento numérico nas igrejas brasileiras. Há uma efervescência religiosa em nosso país. As periferias das grandes cidades estão apinhadas de templos evangélicos, todos repletos. Grandes denominações compram estações de rádio e televisão. Cantores evangélicos gravam e vendem muitos CD’s. Publicam-se revistas e livros. Comercializam-se bugigangas religiosas nas várias livrarias, que também se multiplicam, interligadas pelo sistema de franquias. Por outro lado, diferentemente do que aconteceu na Inglaterra, o despertamento religioso brasileiro tem uma consistência doutrinária rala, demonstra pouca preocupação ética e um mínimo de impacto social.

Os desdobramentos destas constatações são preocupantes. Se, com toda a firmeza doutrinária, ética e disciplina anglo-saxônica aquelas igrejas morreram, o mesmo pode acontecer no Brasil? Infelizmente sim. As razões que implodiram inúmeras congregações européias, obviamente são diferentes. Lá, houve um forte movimento anti-clerical motivado pela secularização do Estado e das universidades. A teologia liberal minou o ânimo evangelístico e os processos de institucionalização do que era apenas um movimento jogaram a última pá de cal nos sonhos dos antigos avivalistas ingleses.

Quais os perigos que ameaçam o futuro do movimento evangélico brasileiro? Alguns já se mostram de forma exuberante.

A trivialização do sagrado

Visitar qualquer igreja evangélica no Brasil é oportunidade para perceber uma forte tendência teológica e litúrgica na busca de uma divindade que se molde aos contornos teológicos dessa igreja e que ofereça apoio aos anseios e caprichos pessoais. Faltam temor e espanto diante de Deus. O único medo é o do pastor: de que a oferta não cubra as despesas e os seus planos de expansão. A cultura evangélica nacional está fomentando uma atitude muito displicente quanto ao sagrado. O deus que está a serviço de seu povo para lhes cumprir todos os desejos certamente não é o Deus da exortação de Hebreus 12.28-29: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor". O tom de voz exigente e determinante como se fala com Deus hoje deixa a dúvida quanto a quem é o senhor de quem. As experiências que só geram arrepios pelo corpo são relatadas como se Deus fosse apenas um estimulante químico. Certos pastores dizem falar e ouvir a voz de Deus — para serem contraditos pelas suas próprias falsas profecias — sem levar em conta que "Deus não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão". Os milagres, aumentados pela manipulação, revelam uma falta de temor. O descaso com o sagrado é uma faca de dois gumes. Se, por um lado, demonstra grande familiaridade, por outro, gera complacência. Complacência e enfado são sinônimos entre si. Se nos acostumarmos com o mistério de Deus e trivializarmos sua presença, acabaremos colocando-o na mesma categoria de nossos encontros mais corriqueiros, daqueles que podem ser adiados ou não, dependendo de nossas conveniências. Acabaremos entediados de Deus.

O esvaziamento dos conteúdos

Uma das marcas mais patéticas do tempo em que vivemos é a repetição maçante de jargões nos púlpitos evangélicos. Frases de efeito são copiadas e multiplicadas nos sermões. Algumas, vazias de conteúdo, criam êxtases sem nenhum desdobramento. Servem para esconder o despreparo teológico e a falta de esmero ministerial. Manipulam-se os auditórios, eleva-se a temperatura emotiva dos cultos, mas não se cria um enraizamento de princípios. Gera-se um falso júbilo, mas não se fornecem ferramentas para criar convicções espirituais. Hannah Arendet, filósofa do século XX, ao comentar sobre o fato de que Eichmann, nazista, braço direito de Hitler, respondeu com evasivas às interrogações do tribunal de guerra que o julgava sobre seus crimes, afirmou: "Clichês, frases feitas, adesões a condutas e códigos de expressão convencionais e padronizados têm a função socialmente reconhecida de nos proteger da realidade, ou seja, da exigência de atenção do pensamento feita por todos os fatos e acontecimentos".

Qual será o futuro dessa geração que se contenta com um papagaiar contínuo de frases ocas que só prometem prosperidade, vitória sobre demônios e triunfo na vida?

A mistura de meios e fins

Por anos, combateu-se a idéia de que os fins justificavam os meios, porque essa premissa justificava comportamentos aéticos. Hoje, o problema aprofundou-se. Não se sabe mais o que é meio e o que é fim. Não se sabe mais se a igreja existe para levantar dinheiro ou se o dinheiro existe para dar continuidade à igreja. Canta-se para louvar a Deus ou para entretenimento do povo? Publicam-se livros como negócio ou para divulgar uma idéia? Os programas de televisão visam popularizar determinado ministério ou a proclamação da mensagem? As respostas a essas perguntas não são facilmente encontradas. Cristo não virou as mesas dos cambistas no templo simplesmente porque eles pretendiam prestar um serviço aos peregrinos que vinham adorar no templo. Ele detectou que os meios e os fins estavam confusos e que já não se discernia com clareza se o templo existia para mercadejar ou se mercadejava para ajudar no culto. A obsessão por dinheiro, a corrida desenfreada por fama e prestígio, a paixão por títulos, revelam que muitas igrejas já não sabem se existem para faturar. Muitos líderes já não gastam suas energias buscando um auditório que os ouça, mas procuram uma mensagem que segure o seu auditório. A confusão de meios e fins mata igrejas por asfixia.

O livro do Apocalipse mantém a advertência, muitas vezes desapercebida, de que igrejas morrem. As sete igrejas ali mencionadas, inclusive a irrepreensível Filadélfia. Acabaram-se. Resumem-se a meros registros históricos. Não podemos achar abrigo na promessa de Mateus 16, de que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, para justificar qualquer irresponsabilidade. O livro do Apocalipse adverte: "Lembra-te, pois, de onde caíste arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas" (Ap 2.5).

Crescer numericamente não imuniza a igreja de perigos. Pelo contrário, torna-a mais vulnerável. Resta perguntar: Será que agora, famosos e numericamente profusos, não estamos precisando de profetas? Será que o tão propalado avivamento evangélico brasileiro não necessita de uma Reforma? Aprendamos com a história. Um pequeno desvio hoje pode tornar-se um abismo amanhã. Imaginar que podemos condenar nossas igrejas a se tornarem bares de snooker é um sonho horrível. Porém, se não fizermos algo, esse pesadelo pode se tornar realidade. Que Deus nos ajude.


Em Cristo Jesus
Marcos R

A Armadura de Saul


Chamou-me atenção na clássica estória de Davi e Golias o versículo 38 de I Samuel capitulo 17 "Saul vestiu a Davi da sua armadura, e lhe pôs sobre a sua cabeça um capacete de bronze e o vestiu de uma couraça....Mas Davi tirou tudo aquilo de si" (I Samuel 17 38,39).
A ARMADURA DE SAUL.
Teria ficado Saul bonzinho de uma hora para outra?
A armadura de Saul realmente protegeria o franzino Davi, frente ao gigante Golias?
Ou daria a Davi, somente a aparência de um soldado?
Aos olhos dos homens, aquela armadura seria a proteção mais conviniente para lutar, mas, ela representava o poder de Saul.
As vezes saimos às batalhas da vida, com as armas convinientes dos homens, a soberba, a malícia, a injustiça, a omissão...o silêncio...
Mas Davi nos ensina que se quisermos ser vitoriosos contra os gigantes que nos rodeiam é preciso tirar tudo de isso de nós.
Davi dispensou a "proteção" de uma armadura que lhe daria a aparência de algo que ele não era.
Assim é o poder do homem, aparência.
Esse era o significado da armadura de Saul, APARÊNCIA.
Parece forte, mas não é.
Parece protetora, mas não é.
Assim é o poder do homem.
Parece forte, mas não é.
Parece...
Davi se despiu de tudo aquilo...do poder do homem.
E se valeu "apenas" do poder de Deus.
Assim é o poder Deus.
Parece fraco, mas, não é...
Parece insignificante, mas, não é...
As armas de Deus conduzem a vitória contra o gigante, vocês conhecem a estória.
As armas de Deus, não são e nem nunca foram as armas do homem.
Davi dispensou usar a armadura de Saul, não apenas porque era pesada, ou desajeitada...ele preferiu o PODER DE DEUS.
Em Cristo Jesus
Marcos R.

Eu, você, Sadraque, Mesaque, Abdnego e outros...


Na História dos jovens hebreus lançados na fornalha pelo louco rei Nabucodonosor, podemos extrair algumas verdades bíblicas tremendas para nossa vida...
"Então Nabuconosor se encheu de fúria e transtornado o aspecto de seu rosto contra Sadraque, Mesaque e Abdnego, mandou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Ordenou aos homens mais fortes de seu exército que atassem Sadraque, Mesaque e Abdnego e os lançasse na fornalha de fogo ardente" (Daniel 3 19, 20)
Dizem que a fotografia é eternizar o momento. Não havia, é claro, fotografia nessa época, também não haviam pintores alí naquele local...mas eu gostaria muito de ver eternizado aquele momento.
Uma multidão de joelhos diante de uma estátua de ouro...três jovens em pé...quebro mas não envergo!
Talvez, estivessem alí ajoelhados, aproveitando-se do anonimato da multidão; sacerdotes, levitas, magistrados...onde estariam os profetas??
Oque é isso??? só três?? onde estão os outros??

Efeito dominó, as avessas

Fico imaginando o que se passou pela cabeça, daqueles três jovens...
Certamente um olhou para o outro...e pensou; "se Sadraque se curvar eu não sei não"..."Tomara que o Mesaque não se curve"
E assim por diante...Se você fica em pé eu também ficarei...
Estamos cercados por uma nuven de testemunhas...há que se ter um referencial...você é refencial de alguém, e certamente alguém serve de referencial para você...por isso eu falei dos profetas, magistrados, sacerdotes e levitas. Onde estavam?
Fique de pé!! se você ficar eu fico também!! estamos juntos nessa até o final! e se formos pra fornalha mais UM je juntará a nós!!!
Deus está com você! Deus está comigo! fiquemos de pé! não nos curvemos à este mundo!! Se sofrermos por isso o Filho de Deus se juntará a nós...Ele nos salvará.
Eu, você, Sadraque, Mesaque, Abdnego e tantos outros...com Cristo na fornalha.
Em vez se sermos pedra de tropeço...que sejamos instrumento de Deus para que outros, olhando o nosso exemplo em Cristo...
TAMBÉM TENHAM A OUSADIA DE FICAR DE PÉ.
Em cristo Jesus e em pé.
Marcos R.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

aqueles que assumiram um compromisso com Deus.

Deus tá fazendo uma obra incrível no meio dessa galera....
Vc pode fazer parte de tudo isso também...
Eu acredito nessa galera. O Apostólo João também...
"Eu vos escreví jovens, porque sois fortes, a Palavra de Deus está em vós... e já vencestes o maligno." I João 2; 14.
C

OBSCURANTISMO EVANGÉLICO - Contradições de Nosso Povo -

"O principal fruto que as igrejas legalistas tem conseguido é magoar
as ovelhas e fazer crescer ainda mais o número de desviados".
A juventude evangélica contemporânea, que assiste na TV as ofertas inovadoras, o marketing das tentações e não se cansa de novidades num ritmo acelerado, dificilmente se concentra com atenção nos cultos repetitivos de algumas igrejas. A liturgia eclesiástica em sua essência, quando não busca um excesso de espiritualidade sem coordenação, sem orientação bíblica, só encontra regozijo quando vem um pregador de fora com testemunho extravagante como do tipo "Já matei mais de mil...", e fora esses espetáculos, a igreja volta se arrastando aos seus Domingos eternos.
Que Deus esteja presente nos cultos, não restam dúvidas. "Onde estiverem dois ou mais..." Prova disso são almas que, pela infinita misericórdia, se convertem em algumas reuniões. A questão em evidência não trata do fato de Deus estar presente ou não, mas do que poderíamos oferecer de melhor para o nosso Deus. A igreja não pode ver tudo pelo ângulo espiritual, visto que ainda estamos no mundo. (Tiago 2:16). Cabe a nós não deixar o peixe fugir da rede.
Isso é responsabilidade da eklésia. "O que ganha almas sábio é".
(Provérbios 11:30).
A comunidade evangélica tem seu nítido objetivo de ganhar as almas que estão perdidas no mundo para a igreja, mas, em alguns casos, parece não haver muito incentivo para mantê-las na igreja. No evangelismo pessoal ficamos perplexos ao entregarmos a maioria de nossos folhetos nas mãos de pessoas que já foram cristãs. Cada um explica-se em mágoas com líderes, mau entendidos, etc. Lá um ou outro desviou-se por nada, quando há um, por demais, é raro. A maioria contesta a maneira como o pastor lhe abordou, discussões por problemas externos, burocráticos, ou até mesmo eclesiásticos.
A igreja parece viver um momento de cada um por si e Deus por todos! O amor, ingrediente indispensável em qualquer convivência, não transmite mais o seu calor no meio de muitos evangélicos (cristãos?). Vive-se muito em prol de si mesmo. As convenções e reuniões de portas fechadas perderam o amor ágape, elo primordial da unidade cristã.
O irmão caído dificilmente é procurado para uma ajuda, um conselho. É bem mais fácil "dedurá-lo" ao pastor. Essas atitudes são tomadas por "santões", que reservam em segredo seus pecados. Atitudes essas que jogam centenas de almas no mundo diariamente. O povo de Deus parece ser o único exército que mata os seus feridos. "O irmão ofendido é mais difícil de conquistar que uma cidade forte". (Provérbios 18:19)
A arcaica e pobre motivação da igreja limita-se aos retiros e excursões, que são, em sua maioria, caros, e ficam para os "filhinhos de papai" da igreja.
Convivemos com uma maioria de irmãos que são da classe média baixa da sociedade. O poder aquisitivo não atende aos convites de passeio da igreja. Resultado: Quem tem dinheiro vai, quem não tem, fica. Ou passa pela prova. A prova consiste em o pastor, à frente da igreja lotada, pedir arrecadação para o irmão fulano "que não pode pagar". Um pouco mais de ética, e ele poupava o
irmão desse vexame. Aliás, essas provas são incríveis: só acontecem na vida dos menos favorecidos. As provas estão em qualquer problema. Numa contestação parece ser mais fácil para o pastor se ver livre do caso atribuindo ao irmão a tirania da provação, e que "depois isso passa!" Nota: Nessa provação filhos de pastores não passam!!!. Problemas que envolvem os poderosos chefões são caso para reuniões à portas fechadas.
Deveria se prestar mais cuidado aos jovens, incentivando, não só com palavras, mas com atitudes. Não somente com cobranças de "doutrinas" de roupas, o que é obra do Espírito Santo. E o mais interessante nessas doutrinas é que implica na salvação até o pastor liberar. Por exemplo, até uns quarenta anos atrás, algumas igrejas proibiam ter televisão; ouvir rádio; beber refrigerantes; mascar chiclete; usar perfume; mulher não podia andar de bicicleta; mulher não podia ser vista conversando com homem algum; o casal de namorado não podia andar de mãos dadas! Calça jeans era sinal de fraqueza e a pessoa estava prestes a sair da igreja. E além do paletó e a gravata, tinha que usar um chapéu! Agora pergunto: Onde foram parar estas doutrinas? Não haviam sermões veementes?! Hoje, nessas igrejas, os problemas são outros, menores, mas não deixam de ser problemas. Ainda há preconceitos a outras denominações. Se numa família de cristãos onde maioria pertence a uma igreja legalista, alguém se converte numa outra denominação, há um certo desprezo, e o único elogio e incentivo que recebe é: "Ao menos
ele não está no mundo...", como se a igreja legalista fosse a mais poderosa! "Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas
todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne." (Colossenses 2: 20-23). A palavra de Deus é clara. Mas parece que vivemos numa era obscurantismo dentro do próprio segmento evangélico! A maioria desses líderes jogam um fardo na ovelha. A bíblia nos adverte: "Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens". (1 Coríntios 7: 23). E há em toda bíblia muitas exortações para não sermos levados por qualquer vento de doutrina.
O amor ao próximo é mais do que uma obrigação da igreja, é a prova de que realmente se pertence a Deus. Não se lê nada na bíblia que se identificaria os discípulos do Senhor Jesus pela roupa, mas pelo amor ao próximo. "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". (João 13:35). No convívio interno de muitas igrejas, nem todos são considerados valiosos só porque é "irmão". A aceitação social é concedida com bastante cuidado, na certeza de menosprezar os que não atendam seus interesses. Nem todos são considerados dignos, nem todos são aceitos. Pelo contrário, reservam seus elogios e admiração para alguns poucos escolhidos que foram abençoados com características que consideram de alto valor (leiase
dinheiro). É um sistema perverso. E ainda há os que, sem conhecimento algum da bíblia, vociferam frases conhecidas, do tipo: "Não toqueis nos meus ungidos...Cuidado irmãos, não vamos falar do pastor, é pecado!" Claramente esses casos são o medo de se descobrir o pecado de alguns homens de púlpito, e a frase amedronta até quem tem a verdade para falar. Falar a verdade nunca foi pecado. Nem a bíblia escondeu o pecado de Davi! Então a bíblia está escandalizando Davi?! Quando a bíblia fala de "ungidos" refere-se à reis e príncipes da antiga lei. Nada ali se refere à pastores! Caso contrário, Jeremias estaria cometendo um pecado terrível ao afirmar: "Ai dos pastores que dispersam as minhas ovelhas". (Jer. 23:1) Ali sim, está bem claro aos pastores. Por que quase ninguém prega sobre isso na igreja? É a palavra de Deus?? Ou não??? Ou as passagens do velho testamento só servem para falar do dízimo? Ah, sim, o dízimo pode ser ao pé da letra...Não precisa de definições do hebraico, nem que significa outra
coisa não. É dízimo mesmo e acabou! Depois de Atos 2, da descida do Espírito Santo, todos nós nos tornamos ungidos de Deus. Não há mais acepção de pessoas. "E vós tendes a unção do santo". (1 João 2:20). É por isso que há um grande número de desviados da igreja. Colocam o pastor na posição de ungido especial e coisa e tal, e quando o escândalo estoura na mídia, cai no descrédito. Que a igreja do Senhor Jesus tenha mais amor ao seu próximo. (Quero salientar aos amados leitores que o artigo acima não tende a generalizar a todos os irmãos, mas a refletir no comportamento de alguns cristãos na sociedade).

Denis de Oliveira é Pastor-Presidente das Assembléias de Deus,
Ministério Poder de Deus, RJ.
Bacharel em Teologia pelo IBVE
Missionário pela World Missions Comunity, USA

sábado, 25 de outubro de 2008

A Espada e o Escudo


Éfesios 6; 11 a 17 "11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;"

Tenho notado, entre outras coisas, nesses dias muita gente desarmada, desarticulada...
Esqueceram-se que estamos em uma guerra...não contra pessoas mas contra potestades e principados das trevas...
Largaram a espada...e baixaram os escudos!
Ouvem e não podem falar nada...pois não tem nada pra dizer, pra se defender.
Não podem fazer "apologética" daquilo que creêm porque simplesmente não conseguem se defender pois não leêm a Bíblia, que é a nossa espada.
Aí se desenvolve uma reação em cadeia, não defendem o que creêm...perdem a fé; o escudo...
Quando não manejamos corretamente a espada, a primeira coisa que acontece é sermos atacados, sem podermos defender aquilo que cremos, perdemos o escudo...a fé.

Isso acontece aos poucos...sem Bíblia, sem fé...
Nunca imaginei que a espada e o escudo estivessem tão ligados um ao outro...
Durante a recontrução dos muros de Jerusalém, Neemias adverte aos que trabalhavam a não largarem suas espadas...
"17 Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.
18 E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo." (Neemias 4 17 e 18)
Nunca poderemos construir nada ou reconstruir, ou edificar, ou restaurar se nos apartamos da Palvavra de Deus...
Tenha sua espada sempre pronta...ao alcance das mãos e dentro do coração.
Em Cristo Jesus
Marcos R.

E se hoje fosse seu último dia?

Para ouvir e pensar...
e, se tiver coragem, ouvir bem alto!!
Em Cristo Jesus
Marcos R.

sábado, 18 de outubro de 2008

Onde estão os nossos profetas?



Para a Bíblia profeta não é quem prevê ou adivinha o futuro, Não confundir com vidente ou astrólogo. Profeta é aquele que, movido por profunda experiência espiritual, e a luz da Palavra de Deus, intui os desígnios de Deus, através da fé, para um povo, ou uma nação.
O profetismo bíblico surgiu com Samuel no Século IX AC, nesse tempo destacaram-se também, Elias, o tisbita, e seu sucessor, Eliseu. Porém, o período áureo da profecia foi o século VIII AC, com Amós, Oséias, Isaías e Miquéias. No final do Século VI e início do Século IV AC, (lembre-se que antes de Cristo contamos de "trás pra frente") a profecia declinou após Sofonias, Habacuque, Jeremias e Ezequiel. Até o surgimento de João, o batista, pregando no deserto e preparando o mundo para a chegada do Messias.
O que caracteriza o profeta é o espírito crítico. Consumido pelo amor a Iavé, os profetas bíblicos denunciaram erros dos reis e do povo; formaram escolas de profetas; anunciaram derrotas em função de políticas equivocadas, e ajudaram a ler os fatos históricos a luz da fé.
A contradição entre profeta e o poderoso reflete o descompasso entre os desígnios de Deus e a política dos homens.
Samuel entrou em choque com o rei Saul; Elias com o rei Acabe; Isaías com Ezequias; Ezequiel com chocou-se o rei Sedecias; Jeremias, meu favorito, entrou em rumo de colisão como rei Joaquim, a quem chamou de corrupto (Jeremias 22,13-19).
O profeta sempre ser� um sinal de contradição, quanto mais perto de Deus ele estiver maior ser� o seu sentimento de revolta, por aquilo que está ao seu redor, contra governantes, líderes, poderosos, opressores... o profeta não se deixa levar pelos descaminhos da humanidade. Ele tem seu próprio rumo. Jamais se viu, e nunca veremos um profeta na roda dos governantes, compactuando com suas atividades de corromper e ser corrompido.
Então, onde estão os nossos profetas? Por onde andarão os profetas dessa geração? Aqueles que serão boca de Deus para essa gente perdida?
Onde estão os nossos profetas?
Em Cristo Jesus
Marcos R.

Enjaulados pela religião



Algumas situações são complicadas de se entender, pois a realidade apesar de evidente não encontra a percepção humana capacitada para o discernimento do real. Verificamos que a realidade é percebida por outros, mas para aquele que é atingido por uma espécie de encanto, não lhe é possível decidir, pois o seu direito de escolha já está sendo executado por outro, que no controle de sua mente estabelece as escolhas que infelizmente nunca serão as melhores, pois ocorreram em função de uma influência que intimida sem se declarar, que aprisiona sem algemar, que escraviza sem se manifestar.
Algumas pessoas mudam completamente quando são aprisionadas por um grande amor. Agem de acordo com os interesses daquele que o manipula. Como marionete, pensa que é Senhor dos movimentos, mas a sua vida é reflexo de outra vida, que de maneira egoísta brinca com o destino da outra, apenas como algo que lhe é interessante, não por um amor verdadeiro, mas por interesses provenientes do uso do poder.
O ser enjaulado tem a sua dimensão geográfica limitada, pois está aquém do seu potencial. Na jaula ele é alimentado, contudo já não tem o prazer de ir ao encontro do alimento, pois o sabor da liberdade não é mais reconhecido, pois o máximo que percebe de liberdade é encontrado na jaula imaginária, que o aprisiona em um estado de transe, que a vontade própria não pode interferir.
A princípio entendemos que este fato ocorre por uma ação maligna, nunca esperamos que tal situação ocorra conosco, contudo aquele que se vê neste estado, assim se encontra, quando permitiu a sua privacidade averiguada por alguém que lhe inspirou confiança. As coisas foram acontecendo com um aprofundamento no relacionamento, até o momento que se torna uma dependência, onde se encontra no enjaulado, o prolongamento da vontade alheia.
Relacionar-se ou não? É um perigo que corremos, entendendo que relacionamento é fazer-se conhecido pelo outro, é baixar a guarda e mostrar-se sem hipocrisia. É trabalhar para o sucesso do outro, zelando por sua imagem. Quando agimos desta maneira travamos relacionamentos saudáveis, pois não precisamos de máscaras e não temos medo de sermos vistos como pensamos que somos.
Gostaria de trazer este tema para a vida espiritual, quando estaremos servindo a homens, mas crendo verdadeiramente servir a Deus. Quando a palavra de Deus, não encontra respaldo para corrigir, pois aquilo que é abominação é interpretado por uma nova visão, onde aquilo que se prega fala do pecado do outro, mas nunca da nossa real necessidade de voltar para o centro da palavra, onde Deus é quem rege a história e não o homem, o mundo, ou o diabo.
Em um dado momento da vida dos apóstolos eles se viram amedrontados com as figuras dos doutores da lei. Homens que de uma forma inquestionável, dominavam a religião em Israel. A igreja estava crescendo e pregar o evangelho, era se levantar contra a lei de Moisés, pois para os religiosos a figura de Moisés era insuperável, eles já possuíam o seu ícone, Jesus não poderia competir com a história de Moisés, pois nesta estória, outros já haviam feito doutorado e não estavam dispostos ao questionamento da sua teologia. Normalmente é assim, estamos sujeitos a uma teologia e a teólogos experimentados, quando questionamos a teologia encontramos homens que lutam mais pelo controle das pessoas, do que pelo desejo de expor a sua verdade, pois de uma forma ou de outra elas aprendem a controlar mentes através daquilo que as pessoas passam a defender como correto.
Verificamos que os apóstolos não se sujeitaram à escola farisaica, mas a escola do Espírito Santo, onde a revelação de Deus precisa ser verificada pelas escrituras, sendo o indicador de controle de qualidade, uma palavra que nunca vai além daquilo que está escrito e aquilo que está escrito nunca se submete à tradição que invalida as escritura.
A figura do líder religioso é tão forte quanto a figura de Deus, pois aquilo que se conhece da divindade é projetado na figura daquele que se coloca como profeta e arauto da revelação superior, pois o indivíduo religioso espera a manifestação do alto por aqueles que ministram diante do altar.
A mística da religião, como um passe de mágica conduz as massas, indiferente a classe social, nível intelectual ou raça, as atitudes coletivas mais bizarras ou louváveis. Verificamos atitudes inconcebíveis biblicamente sendo realizadas por pessoas inteligentes e cultas tanto quanto por pessoas limitadas intelectualmente e com pouco nível de conhecimento apreendido. Estes líderes exercem uma espécie de domínio que move as massas inclusive a intolerância e as guerras e tudo isto sendo feito em nome de Deus.
Os apóstolos lutaram contra a verdade estabelecida pela religião do Estado. Quando isto aconteceu foram enjaulados e provaram no cárcere o livramento de Deus, mostrando que nem as cadeias podem impedir a liberdade da pregação da palavra, pois esta não se submete à intimidação dos líderes que escravizam a massa popular ignorante. As escrituras mostram que o dito popular que diz ser a voz do povo a voz de Deus, não é correto, pois o povo pediu a crucificação de Jesus em detrimento da liberdade de Barrabás.
Os líderes da época açoitaram os apóstolos e proibiram que eles pregassem no nome de Jesus, mas os apóstolos deixaram claro que antes importa obedecer a Deus do que os homens.
Acredito que o homem enjaulado na religião, não percebe esta característica do servo de Deus: Antes se submete a Deus do que aos homens. Não estou estabelecendo a rebelião diante dos profetas do Senhor, mas o averiguar da profecia, pois a meditação naquilo que sai da boca daquele que profere o assim diz o Senhor, precisa ser uma atitude de maturidade, pois o Senhor mesmo nos admoesta a averiguar as escrituras e provar o espírito da profecia, precisamos valorizar o homem de Deus, mas sem colocá-lo no patamar da mentira, pois o único infalível , segundo as escrituras é o Senhor Jesus, este não tem quem possa acusar de pecado.
Os apóstolos não deixaram se enjaular pelos profetas da lei, antes tiveram as suas vidas ameaçadas, mas não cederam a intimidação causada pelos fariseus. As pessoas presas às religiões não percebem mais a verdade das escrituras, pois aprenderam a pensar pela religião e não segundo aquele que diz que nós não seríamos como a mula que necessitássemos de cabrestos, mas que seríamos instruídos pelo próprio Deus.
Paulo declara que a nossa atitude não deve ser para as vistas, como se estivéssemos mostrando a homens a nossa fé, mas como servos de Cristo, fazendo de coração para agradar a Deus e neste ponto precisamos definir até onde a religião tem enjaulado as pessoas ao agrado dos homens, mas nada sendo feito para o louvor e a glória de Deus. Tudo que não é feito por fé é pecado, portanto o agir precisa ser movido por uma atitude que muito embora transcenda o natural, também é racional, pois não elimina a investigação das escrituras, que é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos. A fé não exclui a inteligência e a razão, pois é por raciocinar nas verdades de Deus, que percebemos o quanto a pessoa humana é falha e sujeita a síndrome que se estabeleceu com lúcifer primeiramente.
Que Deus possa livrar os profetas da atualidade da tentação de querer agradar aos homens ao deixar-se iludir pela mídia, pelas luzes dos mega eventos, pelos dízimos e ofertas. Que não se aproveitem da fragilidade das ovelhas, para influenciarem o inconsciente daqueles que se abriram por completo, por reconhecerem em seus guias a pessoa infalível de Deus. Que a glória seja do Senhor, que a honra seja do Senhor e principalmente, que as ovelhas sejam apascentadas para o Senhor.


por Carlos Alberto Siqueira

Nascer de novo



"Jesus respondeu, e disse-lhe: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino do Céus." (João 3;3)
O Senhor Jesus conversando com Nicodemos, fala sobre o "novo nascimento". Nicodemos não entende bem, assim como os legalistas religiosos de hoje em dia, (até hoje parece que não entenderam).
O novo nascimento tem a ver como Espírito. "Aquele que é nascido do Espírito é espírito o que é nascido de carne é carne"
Aquele que é nascido do Espírito há de se inclinar para as coisas do Espírito, se sentirá atraído pelas coisas ligadas a Deus. Aquele que é nascido somente da carne,amará o mundo, sentirá uma tremenda dificuldade com as coisas de Deus,pois ela não atrai a carne...os que estão na carne não podem agradar a Deus...
Aparências
Na década de 70, quando houve a afirmação da igreja evangélica no Brasil, muitas comunidades não sabiam ao certo se pregavam a cultura européia e norte-americana ou o Cristo tanscultural, a maioría abraçou a primeira idéia, sacralizando tudo o que era americano e europeu e demonizando o resto.
Os fiés, na sua maioría gente simples e de pouca cultura, ficavam na dúvida se estavam aceitando a Jesus ou uma nova cultura de roupa, música herudita, modo de falar e tudo mais...O problema é que essas comunidades "premiavam" os que se esforçavam para se parecer com o grupo, assim foi se formando uma cultura de aparências, aquele que mais se parecia com o grupo era premiado, promovido...elogiado. Não se buscava verdadeiramente um novo nascimento, bastava assumir a identidade de um grupo chamado evangélico, o que quase sempre levava a crises existenciais, que eram enfrentadas em silêncio por pessoas sofridas em quartos escuros...
Até hoje é assim, muitos apenas abraçam uma ideologia, modo de viver, geito de falar, vestem uma roupa...que na verdade por dentro , onde deve acontecer o novo nascimento, fica tudo igual.
Daí, tantos escandâlos, tantos disulidos, tantos decepcionados...quando percebem que seus esforços foram em vão.
Ninguém é salvo por méritos,e sim pela graça.
Ninguém é salvo pela aparência, e sim pelo novo nascimento, que opera na esfera do Espírito. Onde não dá pra enganar a ninguém.
Como pode um homem nascer sendo velho? Nicodemos quiz, sem sucesso, empurrar Jesus para a religião a moda dele mesmo; já sou assim, sou assim a muito tempo, meu pai era assim, meus amigos são assim, meu grupo é assim!
Ora caro Nicodemos, isso não leva ninguém ao reino de Deus,e o pior é que você sabe muito bem.
Em Cristo Jesus, nascido de novo
Marcos R.
enviada por Marcos R

Tudo o que Ele Fez...por mim e por vc !

Eu não perdi a minha fé.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Prevalecer




"Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.
Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.
E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs."(Êxodo 17; 8-12)
Tenho pensado bastante sobre o significado desta palavra,prevalecer.
O texto acima traz uma história interessante o povo o prevalecia a medida que as mãos de Moisés estivessem levantadas...era questão de atitude, persistência...coragem e fé.
verbo prevalecer tem o sentido de “dominar”, “sobressair” ou “vencer”, tal como lemos em Juízes 1.35: “Porém os amorreus lograram habitar nas montanhas de Heres, em Aijalom e em Saalabim; contudo, a mão da casa de José prevaleceu, e foram sujeitos a trabalhos forçados”. O termo pressupõe enfrentamento no campo das idéias, dos costumes ou de batalha.
A Palavra de Deus diz que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; (Mateus 16 : 18)
Existe muuita gente hoje em dia cansada, caída...apenas levando a vida...Deus quer que prevaleçamos, é preciso ir além de simplesmente sobreviver.
Basicamente há duas formas de encarar a vida. É possível arrastar-se preguiçosamente pela linha do tempo, do nascimento à idade adulta e desta última à morte. Comemos, bebemos, desfrutamos de algumas sensações prazerosas e dobramo-nos, resignados, diante do mal. Descobri que existem minhocas humanas, que passam toda a existência no subterrâneo, levando adiante a rotina de manutenção sem nenhum tipo de desejo superior – sem objetivos de conquista. Isso equivale a viver sem prevalecer.
Prevalecer é superar-se, é ir além dos limites. Há limites que Deus estabeleceu e, portanto, jamais conseguiremos ultrapassá-los. Há limites, porém, que nós mesmos estabelecemos. O texto de Juízes 1.27-36 demonstra que Israel não conquistou tudo o que devia. Muitos inimigos não foram expulsos porque o povo de Deus não apropriou-se corajosa e obedientemente das promessas divinas. Em algumas situações temos a Palavra de Deus e as portas abertas, mas simplesmente não ousamos confiar, batalhar e aproveitar as oportunidades. Embasamos nossa inércia argumentando que cremos na Providência, que se Deus quisesse que vencêssemos ele encaminharia todos os detalhes, sem necessidade de nossa iniciativa ou empenho. Na verdade, tentamos ocultar nossa incredulidade, desobediência ou, simplesmente, nosso medo (Cf. Josué 1.1-9).
Prevalecer...vencer e continuar vencendo, uma vitória que não é apenas momentânea, mas sim, algo que permanece...que exige persistência, coragem, atitude e fé.
Em Cristo Jesus
Marcos R.
Inspirado e copiado do artigo:
prevalecer Pastoral do Boletim 467, de 20 de agosto de 2006. E-mail para Rev. Misael: misael@ipcg.org.br.

Nem prata, nem ouro



E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. (Atos 3 : 6)
A Palavra de Deus em sua riqueza infinita, nos mostra outra situação onde podemos extrair grandes verdades para nossa vida.
Imaginem Pedro e João entrando em um templo...um paralítico à porta...um pedido de esmola, lembre-se que dar esmola naquela época era considerado uma coisa grande aos olhos dos outros homens, os farizeus faziam questão de fazerem tocar a buzina quanto ofertavam...
Agora imagine Pedro sem um centavo no bolso...João também...
O que você faria?
O que você diría?
A falta de dinheiro tem impedido você de fazer algo?
A falta de dinheiro tem impedido você de ser algo?
"Olhe para nós" disseram eles...
"Não tenho prata nem ouro...
mas o que tenho isso te dou..."
O que você possui?
O que você tem?
O que você tem dado?
Dê...aquilo que possui.
Mande um e-mail para alguém que está esquecido da sua comunidade...desviado, substituído, descartado como algo inutilizável...
Telefone para um irmão que não vái a sua igreja a algum tempo...talvez esteja doente, não custa muito um telefonema.
O que você tem?
um ombro amigo?
uma cesta básica?
um carro antigo pode servir de carona para alguém idoso, de sua igreja ou comunidade...um conversa despretentiosa em um sábado à tarde...visita à um hospital...
Fico pensando...que bom que Pedro e João não tinham dinheiro naquela ocasião...pois se tivessem o paralítico estaría lá pedindo esmola até "hoje".
Eles não tinham prata m as tinham o Espírito de Deus.
Hoje em dia vejo muito ouro, estacionamentos lotados de carros...a igreja mudou muito.
Talvez seja por isso que não vemos mais paralíticos levantarem.
Em Cristo Jesus
Marcos R.

Conquistando castelos



"Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, mas a tua destra e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles. Tu és o meu Rei, ó Deus; ordena salvações para Jacó.Por ti venceremos os nossos inimigos; pelo teu nome pisaremos os que se levantam contra nós.Pois eu não confiarei no meu arco, nem a minha espada me salvará." (Salmo 44; 3-6)

Um castelo é uma estrutura arquitectónica de fortificação, com funções defensiva e residencial. De tipo permanente, era geralmente erguido em posição dominante no terreno, próximo a vias de comunicação (terrestres, fluviais ou marítimas), o que facilitava o registo visual das tropas inimigas e as comunicações a grandes distâncias.
Ataque a um castelo.
Capturar ou defender fortalezas eram atividades militares comuns durante a Idade Média devido a proliferação de castelos e cidades fortificadas, com importância estratégica. Apesar de uma pequena força poder defender um castelo, era necessário uma grande força para conquista-lo. O atacante tinha que possuir um grande exército para controlar a região em volta do castelo, combater reforços, e atacar a fortaleza diretamente ou, pelo menos, manter um cerco fechado. Esse era um plano caro...
Quando um exército se aproximava do castelo, os habitantes geralmente recuavam, levando tudo que tivesse valor com eles, especialmente alimentos e armas. Se se presumisse que o cerco seria longo, entretanto, era recusada a entrada dos camponeses que não pudessem lutar para conservar a comida.
Cada dia de nossa vida é uma conquista...somos levados, não poucas vezes, a conquistar verdadeiras fortalezas, castelos fortificados...pois lá dentro está a nossa bênção...o despojo final...
Veja o que o salmista diz no texto acima; Pois não conquistaram a terra pela sua espada, nem o seu braço os salvou, mas a tua destra e o teu braço, e a luz da tua face, porquanto te agradaste deles.
A luta é nossa, mas a conquista vem das mãos de Deus...
A persistência na batalha é nossa, mas a confiança tem que estar em Deus...
As inteligência é nossa, mas as estratégias são de Deus...
Os castelos medievais eram verdadeiras fortalezas, somente um exército numeroso e bem articulado conseguia vencer...hoje somos levados a enfrentar verdadeiras fortalezas...mas não é o nosso braço que vái nos dar a vitória...é Deus, pela sua graça.
Não tememos o inimigo, não subestimemos sua força...usamos nossa inteligência...mas nossa fé devem estar depositadas em Deus.
É Ele e não nós quem vái nos dar a vitória.
Não se conquista um castelo sozinho...nossa luta não é contra carne ou sangue...não se combate o inimigo com armas carnais...
Deus é quem nos dará a vitória...os castelos, as fortalezas e a conquista da bênção.